Foto: Reprodução/Redes Sociais
André Ávila Fonseca, 37 anos, acusado pela morte da namorada Laila Vitória Rocha Oliveira, virou réu por homicídio qualificado no início da semana passada. No dia 5 de maio, o acusado havia sido indiciado por homicídio qualificado. De acordo com a Polícia Civil, a investigação apontou que a vítima ainda estava viva quando o corpo foi parcialmente carbonizado.
A Juíza Titular da 4ª Vara do Júri da Comarca de Porto Alegre, Cristiane Busatto Zardo, aceitou a denúncia do crime de homicídio, qualificado pelo feminicídio, meio cruel e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima; destruição parcial do cadáver e posse de munição de arma de fogo de uso permitido. O processo tramita em segredo de justiça.
O caso
O crime aconteceu na noite do dia 23 de março deste ano, em Porto Alegre, quando a paraense, Laila Vitória Rocha de Oliveira, de 21 anos, foi assassinada de forma brutal. Após desferir golpes de espada contra a vítima, o assassino, que se apresenta como bruxo, ateou fogo ao corpo que havia sido colocado em uma lareira. Tudo aconteceu na residência de André que, após o crime, fugiu do local.
Laila e André mantinham um relacionamento a distância. Moradora de Parauapebas, no Pará, ela estava há dois meses em Porto Alegre morando com o namorado. Durante a estadia, o homem demonstrou sinais de abuso psicológico. Laila já teria programado um retorno para a cidade natal no dia 29, mas foi morta, na noite de sábado, cerca de uma semana antes de viajar.
Bruxo
Em suas redes sociais, André utilizava o nome fictício de “Victor Samedi” para difundir sua seita religiosa em trabalhos de magia e satanismo. Ao criar sua própria religião, ele se intitulava como "mestre bruxo" e "especialista em destruição e vingança”.
Na residência do réu, foram encontradas diferentes facas, espadas, espécies de machados, castiçal, caveira, estátuas e máscaras com aspectos demoníacos e chifres. Apesar dos objetos fazerem parte do cenário de supostos rituais, a Polícia Civil e o Ministério Público descartam que Laila tenha sido vítima de algum tipo de culto religioso. Conforme a denúncia,a morte ocorreu por questão de gênero.
*Com informações de GZH